O Estranho
de Flora Dias e Juruna Mallon
O ESTRANHO
2023 / Português / Drama / 107 min / 2K / Cor
Enquadramento Produções | Lira Cinematográfica | Filmes de Abril | Ipê Branco Filmes | Pomme Hurlante (FR)
DIREÇÃO Flora Dias e Juruna Mallon
ROTEIRO Flora Dias e Juruna Mallon
PRODUÇÃO Leonardo Mecchi, Lara Lima, Paula Pripas e Eva Chillón
FOTOGRAFIA Camila Freitas
ELENCO Larissa Siqueira, Rômulo Braga, Patrícia Saravy e Antonia Franco
SELEÇÕES E PRÊMIOS
Festival de Berlim (Alemanha)
Forum
Queer Lisboa (Portugal)
Melhor Filme
Festival Internacional de Direitos Humanos de Nuremberg (Alemanha)
Melhor Filme
Festival de Havana (Cuba)
Melhor Som
Panorámica – Festival Latino-Americano de Estocolmo (Suécia)
Transit Filmfest (Alemanha)
L'Alternativa (Espanha)
Hollywood Brazilian Film Festival (EUA)
Santiago del Estero Film Fest (Argentina)
Olhar de Cinema (Brasil)
Melhor Fotografia
Melhor Som
Mostra Internacional de Cinema de São Paulo
Mostra CineBH
For Rainbow
Festival Internacional de Cinema da Fronteira
Festival Internacional de Cinema Rio LGBTQIA+
BIS - Bienal do Cinema Sonoro
SINOPSE
Em um antigo território indígena funciona o maior aeroporto do Brasil. O Estranho retém seu olhar não sobre passageiros, mas sobre as pessoas que ali permanecem. Ao acompanhar esses personagens surge à tona a questão que os une: os vestígios de um passado perdido em um território em constante transformação.
BIOGRAFIA DOS DIRETORES
Flora Dias possui graduação em Comunicação Social pela Universidade Federal Fluminense (2010) com especialização em Imagem na École Nationale Louis Lumière (França). É diretora e diretora de fotografia. Como fotógrafa, vem desenvolvendo seu trabalho em curtas e longas metragens desde 2009. Entre eles estão: Sinfonia da Necrópole (2014, Festival de Cinema de Mar del Plata) e O Duplo (2012, Semaine de la Critique, Cannes), de Juliana Rojas; Califórnia (2015, IFFRotterdam), de Marina Person e A Vez de Matar, A Vez de Morrer (2016, Queer Lisboa), de Giovani Barros.
Em 2019, estreia quatro filmes como fotógrafa: os longas Seus Ossos e Seus Olhos, de Caetano Gotardo; A Noite Amarela, de Ramon Porto Mota e Primeiro Ato, de Matheus Parizi, todos selecionados para o IFFRotterdam e IndieLisboa, e também o longa ainda inédito Ontem havia coisas estranhas no céu, de Bruno Risas (Melhor WIP no Festival de Brasília e Festival de Cartagena).
Como diretora, foi responsável, juntamente com Juruna Mallon, pelo longa-metragem O Sol nos Meus Olhos (Festival de Mar del Plata) em 2013. Realizou ainda os curtas-metragens Ocidente e Miragem.
Juruna Mallon nasceu no estado do Rio de Janeiro em 1979. Estudou história da arte em Gotemburgo, na Suécia, e formou-se em cinema no Rio de Janeiro. Mora na França há vários anos, onde fez mestrado em estudos de cinematográficos na Universidade de Lille 3 e antropologia visual na Universidade de Nanterre. Realizou os documentário Satan Satie (2015), sobre a vida e obra do compositor francês Erik Satie, e The Resonant Islands (2017), sobre a compositora pioneira da musica eletroacústica francesa Eliane Radigue. Em parceria com Flora Dias realizou o longa O Sol nos Meus Olhos".
Seus trabalhos foram exibidos em vários festivais e centros de arte, como o Festival Cinéma du Réel, Mar del Plata, Vision do Réel, La Gaîté Lyrique, Le Forum des Images, Centre Pompidou, Festival de Cinema de Tiradentes, ForumDoc, Semana dos Realizadores, entre outros. Recebeu o prêmio de aquisição do BPI (Bibliothèque publique d'information du Centre Pompidou) em 2017 e dois prêmios da Mostra do Filme Livre em 2013 e 2017. Atualmente prepara o documentário Terra do Santo e seu segundo longa-metragem em parceria com Flora Dias, O Estranho